O mundo assinala o Dia Internacional do Cancro Infantil, esta quinta-feira [15.02.2024], como forma de promover uma profunda reflexão sobre a doença degenerativa e apoiar as crianças com cancro.
Instituída pela Iniciativa Global para o Cancro Infantil da Organização Mundial da Saúde (OMS), a efeméride visa melhorar os resultados para crianças com cancro em todo o mundo por via do acesso aos melhores tratamentos e a medicamentos.
O cancro representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes entre 1 e os 19 anos, sendo a principal causa de morte de crianças e adolescentes em todo o mundo. A cada ano, mais de 400 mil crianças são diagnosticadas com cancro nos países de renda baixa e média, onde, não raro, são enfrentadas dificuldades na detecção precoce, no diagnóstico e no acesso a tratamento de qualidade e a cuidados paliativos.
Em Angola, o Executivo mantém a aposta no desenvolvimento do capital humano, para conferir capacidade profissional aos técnicos de saúde, para a detecção, prevenção, tratamento do cancro e registo oncológico, como suporte para a tomada de decisões assertivas.
Durante o “Encontro de Reflexão Outubro Rosa e Novembro Azul”, a Vice-Presidente da República lançou um repto para a comemoração do “Fevereiro Amarelo”, nos próximos anos, em alusão ao 4 e 15 de Fevereiro, Dia Mundial de Luta contra o Cancro e Dia Internacional da Luta contra o Cancro Infantil, respectivamente, à semelhança do que se faz com o “Outubro Rosa e Novembro Azul”. Os tipos de cancro mais comuns são da mama e do colo do útero, entre a população feminina. O cancro da próstata, do pulmão e do intestino, entre a população masculina.
Nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do cancro na infância e na adolescência foi extremamente significativo. Hoje, em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos pela doença, podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados.
Dados oficiais, indicam que o cancro mata a nível mundial mais que o VIH SIDA, a Malária e a Tuberculose juntas. Em Angola, até Outubro do corrente ano, foi registado um total de 1076 casos de cancro, dentre os quais 99 crianças.
No final de 2022, a Vice-Presidente da República visitou o Instituto Angolano de Controlo de Cancro (IACC), onde procedeu à reabertura do Bloco Operatório e das salas para sessões de quimioterapia e de internamento para adultos e crianças, numa altura em que está em fase conclusiva um novo edifício, no perímetro do Instituto Angolano de Controlo do Cancro (IACC).